quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Início de primavera

Já era tempo de sentirmos o cheirinho das flores e o calor do sol. E, assim como a nova coleção das gurias da Casa de Tolerância, eu estou chegando fresquinha aqui no blog e terei de me apresentar: Gabriela Casartelli, 22 anos, jornalista e leonina. Bastaria dizer isso para entender como e porquê eu e as Tolerantes dos demos tão bem desde o primeiro encontro.

A moda apareceu nessa minha vidinha há alguns bons anos quando tentei brincar de ser modelo, mas não deu. Diagnóstico: gordinha demais. O interesse pelas passarelas continuou, mas a paixão por entender, comentar e dividir a idéia da roupa cresceu mais do que o interesse pela criação. Na minha opinião, o jornalismo de moda nos dá a oportunidade de desconstruir conceitos pré-estabelecidos por nós mesmos — a mídia — e abordar a moda com uma visão mais humana. Artística.

O mais fascinante do jornalismo de moda é exatamente o ponto que é menos abordado: a moda é a forma de arte mais humana, mais vista, mais usada, talvez a mais comentada e a que mais influencia nas relações interpessoais. É por isso que a partir de agora vou virar uma anexa fervescente deste blog, fazendo o possível (e, o clichê, impossível) para abastecer os leitores tolerantes de tendências de moda, de novidades da casa, de fotos, de vídeos como esse que eu trouxe hoje.

Aqui as gurias explicam um pouco mais como surgiu esta coleção, de onde veio toda essa idéia de carnaval antigo, falam de uma das peças - a única unissex e reversível - e comentam sobre as suas famosas leggings que, desta vez, incorporam o espírito folião e vão direto para as pernocas mais corajosas! E atenção para o nome da peça chave!



A última nota do enredo chega em Porto Alegre. Mas quem disse que a quarta-feira de cinzas é o pior dia da festa? A nossa quarta-feira de cinzas é tomada pelo desprendimento do crash de estampas, por cores intensamente contrastantes, jabôs, volumes totalmente inusitados e calças harém. Elas não estão se despedindo do Carnaval.
Pelo contrário, Amanda, Ianny e Nina já estão antecipando a folia do próximo verão!

Mais uma vez as três tolerantes trouxeram elementos clássicos da costura, peças básicas e tecidos tradicionais como algodão que, combinados com modelagens ousadas rompem com os padrões, digamos, normais das coleções que rolam por aí.

Quem conhece sabe que o desfile da Casa de Tolerância é imperdível, já virou evento em Porto Alegre.
E é óbvio que eu vou. Nos vemos no sábado!

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